Mães e pais de animais de estimação: Quem nunca adquiriu um mimo especial para seu “companheiro de quatro patas”? O afeto incondicional dos tutores por seus bichinhos está impulsionando um mercado em constante crescimento, especialmente após o período da pandemia de Covid-19. Trata-se do mercado de construções dedicadas a proporcionar o máximo conforto para seus cãezinhos.
Um exemplo notável desse aumento no mercado voltado para pets é o caso de um marceneiro de Nashville, a capital do Tennessee, nos Estados Unidos. Embora Derek Walker jamais tivesse construído moradias para animais de estimação anteriormente, ele abraçou essa nova empreitada após receber um pedido surpreendente de uma cliente.

Kelly Ladwig, uma corretora de imóveis da cidade, solicitou a ele a criação de um espaço especial para seus três gatos e dois cachorros, integrado à sua própria casa. O espaço deveria incluir uma pequena varanda para que os animais pudessem desfrutar do sol, ao mesmo tempo em que harmonizasse com o estilo arquitetônico da residência. O projeto inesperado proposto a Walker foi prontamente aceito, principalmente quando ele se deparou com o montante de cerca de US$ 12 mil (equivalente a aproximadamente R$ 61,8 mil na taxa de câmbio atual), uma quantia raramente obtida por seus serviços habituais.

Além do aposento destinado aos pets, Ladwig incorporou outras comodidades para garantir o conforto de seus animais de estimação, incluindo um chuveiro especialmente projetado para os cães, caixas de areia embutidas na lavanderia e um bebedouro na cozinha.

Mercado em Ascensão

Nos últimos anos, o mercado direcionado aos animais de estimação vem experimentando um crescimento constante nos Estados Unidos. No entanto, o período de pandemia impulsionou um aumento ainda mais acentuado nesse nicho. De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Produtos para Animais de Estimação em junho de 2021, 35% dos cidadãos norte-americanos gastaram mais em produtos relacionados aos seus animais de estimação, como alimentos e cuidados com o bem-estar, em comparação com os 12 meses anteriores.

Agradando aos Peludos

Para alguns tutores de animais de estimação, o design focado nos pets representa uma maneira de tornar suas residências mais funcionais e, ao mesmo tempo, proporcionar regalias aos seus queridos companheiros. Mel Bean, uma designer de interiores baseada em Oklahoma, recorda ter criado um pequeno recanto embutido na parede do quarto principal para acomodar os dois cachorros de um cliente em 2013. A prática de projetar construções em pequena escala para cães se tornou uma norma para a empresa de Bean desde o início da pandemia. Ela relata que praticamente todos os novos projetos incorporam um espaço semelhante para os cães.

Atualmente, Mel Bean está envolvida em um projeto para uma família com dois cães da raça bulldog. Os clientes requisitaram a criação de uma estrutura semelhante a um canil no quarto principal. Esse espaço também incluirá uma porta externa que leva diretamente a um chuveiro exclusivo para os cães, bem como uma geladeira destinada a acomodar a alimentação dos bulldogs. Além disso, a área contará com uma máquina de lavar louças para manter as tigelas dos animais sempre limpas.

Agora, vamos refletir: quem nunca sentiu a vontade de construir um pequeno santuário apenas para mimar seu fiel amigo de estimação?

A partir desta sexta-feira (12), o Edifício Copan, localizado em São Paulo, abrirá suas portas para uma exposição que apresentará uma coleção singular de móveis criados por dois dos principais arquitetos brasileiros do século 20: Sergio Rodrigues e Joaquim Tenreiro. Mesas, cadeiras, sofás, estantes e aparadores serão destaque nesse evento.
A notável Coleção Bloch Editores trará à vista do público peças que outrora adornaram o mobiliário do emblemático edifício Manchete, situado no Rio de Janeiro. Esse edifício, projetado por Oscar Niemeyer, abrigava a Editora Bloch, um conglomerado de imprensa que atuou de 1952 a 2000. Além dessa exibição imperdível, os móveis serão colocados em leilão a partir do dia 16 de agosto. Ao todo, são 90 lotes disponíveis, com lances iniciais que variam de R$ 1.000 a R$ 31 mil.

A notável coleção de mobiliário pertenceu a um único colecionador, que a adquiriu durante o período de falência da Editora. Fabricadas em madeira sólida de jacarandá e freijó, as peças foram concebidas em duas fases distintas: a primeira por Joaquim Tenreiro a partir de 1966 e, posteriormente, a segunda por Sergio Rodrigues a partir de 1968.

Adolpho Bloch, então proprietário da editora, estabeleceu uma estreita amizade com Sergio Rodrigues, que inclusive criou uma linha de móveis batizada com o nome do empresário. Por sua vez, Joaquim Tenreiro concebeu uma série de móveis especialmente para a residência de Bloch em Teresópolis.

Uma das peças que a Leilão Design, responsável pelo leilão online, espera que se destaque é o sofá curvo projetado por Sergio Rodrigues. Fabricado em madeira maciça de jacarandá e adornado com almofadas revestidas de veludo, esse sofá ocupava o hall de entrada do edifício Manchete, cercado por tapeçarias, esculturas e obras de arte, incluindo criações de Frans Krajcberg. Avaliado inicialmente em R$ 31 mil, a casa de leilões tem a expectativa de que esse sofá alcance um valor de venda superior a R$ 150 mil.

No cenário do design brasileiro, Sergio Rodrigues, nascido no Rio de Janeiro em 1927, se destacou ao longo de seus 70 anos de carreira, formando-se arquiteto em 1952. Até os dias atuais, ele é amplamente considerado um dos grandes designers brasileiros. Seu instituto ressalta que, desde o início de sua trajetória, Sergio buscou incessantemente um estilo que pudesse capturar o “espírito de nosso povo”, rompendo com paradigmas e criando uma linguagem própria que fundisse harmoniosamente arquitetura, design e desenho.

Por outro lado, Joaquim Tenreiro, nascido em Portugal em 1906, migrando posteriormente para o Brasil com sua família, se revelou um exímio marceneiro desde tenra idade. Frequentemente chamado de “pai do design de móveis brasileiro do século 20”, Tenreiro teve a oportunidade de trabalhar ao lado de Oscar Niemeyer na construção de Brasília, deixando sua marca em diversos prédios públicos, com destaque para o Itamaraty.

Para homenagear as riquezas culturais do Brasil, a feira na Rosenbaum, uma plataforma criativa que reúne artistas, designers e artesãos independentes com criações originais e identidade brasileira, está prestes a inaugurar sua primeira loja física em 17 de agosto, quinta-feira. Localizada na Rua Mateus Grou, 513, em Pinheiros, São Paulo, a loja aspira a ser um novo ponto criativo na cidade.
A abertura deste espaço coincide com a celebração dos dez anos de história da Feira, um empreendimento criado e curado por Cristiane Rosenbaum, uma das principais referências em curadoria de design e artistas brasileiros.

Dividida em três ambientes distintos, a loja oferece, logo à entrada, um café que não apenas serve iguarias brasileiras, como bolos de laranja e fubá, mas também abriga um Empório com diversos produtos para venda, incluindo queijos da Serra da Canastra, cafés de diversas regiões do país, e pão de queijo da renomada marca Pão Di Queijo da Mineira, além de outras delícias provenientes de pequenos produtores nacionais.

O estabelecimento também conta com uma seção dedicada ao bem-estar corporal, com marcas que variam desde cosméticos artesanais até roupas e acessórios do segmento de moda sustentável brasileira.

Além disso, haverá um espaço voltado para o lar, apresentando criações diversas, como as cerâmicas do renomado artista popular pernambucano Mano de Baé, panos para uso em banheiros e lavabos do Estúdio Avelós, de Zizi Carderari, bem como uma coleção exclusiva de móveis da Alva Design, além de peças clássicas do design autoral, incluindo Greghi Design, Paola Muller, Toko Design Utilitário, entre outras escolhas criteriosas.

A parte superior da loja será um espaço cultural destinado a exposições e outras experiências. Para inaugurar esse espaço, a primeira intervenção será realizada ao longo de um mês, apresentando o trabalho em marcenaria dos criativos Guilherme Sass, da Casa da Árvore, e Lucas Neves. Um cenário com folhagens e plantas vivas está sendo criado para o evento de abertura.

Com uma área de 135 metros quadrados, a loja ostenta um projeto arquitetônico elaborado pela Rosenbaum Arquitetura e Design, dirigido por Marcelo Rosenbaum e Adriana Banguela. A arquiteta Rebeca Trindade é responsável pela coordenação da obra, enquanto Marcia Prado cuida do visual merchandising e Fabiana Zanin assina a identidade visual.

“Este projeto e lançamento celebram não apenas os dez anos da feira, mas também uma nova geração de artistas, designers e artesãos que definem novas coordenadas estéticas e valorizam a brasilidade, nossa identidade e história”, afirma Rosenbaum. Ela completa: “Após dois desafiadores anos de pandemia, a coragem e determinação de inaugurar a primeira loja física da Feira surgem como uma forma de reconhecer aqueles que estiveram conosco nesse percurso. Estamos extremamente contentes por dar vida a este novo capítulo da Feira na Rosenbaum.”

Apesar da inauguração da loja física, as edições itinerantes da Feira Rosenbaum continuarão a ser realizadas.

Na realidade, lustres e pendentes são tipos de luminárias que, à primeira vista, podem parecer semelhantes. No entanto, ao observarmos com mais detalhes, percebemos que existem diferenças significativas entre essas peças, o que resulta em diferentes tipos de iluminação. Portanto, eles desempenham funções distintas no contexto do design de interiores.
O design de um lustre é caracterizado por suas múltiplas ramificações, hastes ou “braços”. Além disso, os materiais utilizados nessas peças tendem a ser mais pesados, frequentemente enfeitados com ornamentos como pingentes de cristal, harmonizando-se com decorações clássicas. Como resultado, esses lustres possuem um volume maior e são pendurados no teto da casa, com suas lâmpadas apontando para cima.

Por outro lado, os pendentes apresentam algumas diferenças. Nesses casos, as lâmpadas estão voltadas para baixo, localizadas na extremidade de fios mais longos. Essas luminárias podem ser usadas individualmente ou em arranjos espaçados. Elas também podem ser encontradas em materiais alternativos, com formatos audaciosos e diversas cores, sendo perfeitamente adequadas para decorações modernas de várias naturezas.

A escolha entre lustres e pendentes para determinado ambiente depende da criatividade do projetista, e, embora não haja regras estritas na decoração de interiores, é importante reconhecer as funções básicas dessas peças de iluminação elétrica: iluminar ambientes.

Lustres, por sua imponência e destaque visual, proporcionam uma iluminação mais ampla e confortável ao olhar, cobrindo uma área maior do espaço. Eles são particularmente adequados para decoração de halls de entrada e salas de jantar. Em algumas situações especiais, é possível encontrá-los posicionados próximos a móveis como criados-mudos e mesas de jantar, mantendo uma distância de cerca de 90 cm do tampo.

Quanto aos pendentes, eles direcionam a luz para baixo, criando uma iluminação focalizada em um ponto específico da sala decorada. Portanto, são excelentes opções para iluminar bancadas de cozinha, bancadas de lavabo e áreas laterais de camas. No entanto, ao contrário dos lustres, eles não têm a capacidade de espalhar a luz por todo o ambiente, assumindo um papel mais secundário na iluminação geral.

Quanto às opções disponíveis no mercado, há uma variedade de modelos cativantes. Entre os mais populares estão os lustres de cristal, incluindo os retangulares, bem como os clássicos lustres com quatro ou cinco hastes metálicas. Algumas novidades incluem lustres com globos de vidro, modelos de anéis com fitas de LED e pendentes com cúpulas quadradas ou redondas de tecido ou madeira. Além disso, há opções de estilo industrial ou retrô, bem como pendentes com cúpulas aramadas ou em estilo “origami”. Cada um desses modelos possui sua própria beleza singular.